Comentários sobre a obra que foi lançada em conjunto com o Dicionário de Aforismas Napolitanos.
Da Professora Doutora Regina Gadelha, coordenadora da pós graduação na PUC-SP:
Acabo de ler seu importante livro. Belo prefácio da Dra Antonella Rita Roscilli. Porém, como historiadora econômica que sou, o mais importante é a pesquisa e registro que você faz dos méritos, obras e atividades de imigrantes italianos e seus descendentes, não só em São Paulo como em outras partes do Brasil.
E a defesa dos descendentes desta brava gente. Haveria necessidade de outro Noronha para resgate da memória dos descendentes de portugueses, espanhóis, judeus, sírios e libaneses (entravam no Brasil como turcos), chineses, japoneses e outros que aqui se amalgamaram e forjaram, para o bem e para o mal, a identidade brasileira. Gilberto Freyre, primo irmão de meu avô, deixou fundamental contribuição sobre os alemães, franceses, ingleses no Norte agrário (nordeste meridional) brasileiro, nas atividades de comércio, indústria e artes.
Sempre pensei em aprofundar minhas pesquisas neste tema, mas as aulas me têm impedido. Escrevi e publiquei dois artigos, publicados aqui e na França, um pouco da história da indústria em Pernambuco, a partir de arquivo que possuo de minha familia, ela própria oriunda de comércio (século XVIII) e indústria (1856) – descendente de Thomaz de Aquino Fonseca (Fonseca Telles, judeu português). Meu tataravô, Eduardo de Aquino Fonseca, medico, casou-se com Helene Marteau de Francastel, francesa de estirpe. Porém teria de pesquisar em arquivos de Pernambuco, e ainda na França. Há levantamentos parciais biográficos da família, mas me interessa sobretudo as atividades desses emigrantes.